terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Peças do Destino

Como dizer adeus, sem ir embora?
Como esquecer, sem traçar lembranças?
Lamentar o não vivido
esperar pelo inesperado?
Peças do destino.
Escolher entre a sina e o fracasso.
Não há portas que eu possa abrir
porque não estão fechadas.
Como transpô-las, sem que me perca?
Como chorar, se não há lágrimas?
Externar a dor do peito
apenas com palavras?
Deixe-me derramar
poesia incessante
deixe-me contentar
em ser tua amante...
Escrita em 24/08/2005

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